A Iguana Iggy E O ‘boom’ De animais De Estimação Dissecadas

�Preço por dar uma “segunda existência”? Entre 150 e 1500 E, segundo o dissecador com mais trabalho. Tem até lista de espera. O porte e o olhar de Iggy impõem. É como acompanhar um dinossauro em miniatura. Victoria, tua dona, acariciando com ternura a iguana, sussurra, diz ele, “elegante, bonita”. Acaba de regressar para moradia. A emoção podes mais.

Iggy voltou para residência há duas semanas. E, bem que não pareça, está dissecada. Victoria e teu parceiro não têm filhos. Não seria excesso narrar que são uma família numerosa. E “muito feliz”. Além da iguana, têm 4 coelhos, dois aquários cheios de peixes, e um par de gatos.

Na existência, Iggy tinha um duplo ao que chamavam Pop. Iggy Pop, em homenagem ao lendário roqueiro. Iggy tinha vinte e cinco anos no momento em que morreu de velho. Antes tinha tocado Pop, contudo nunca mais voltou pra moradia. Agora Iggy continua lá, naturalizada, quieta e ligada, como o fazia em existência, ao passo que uma represa.

o Fernando por sua coelho. Há uma semana o levaram ao chão. E ao ver de perto o que aquele homem da campainha tinha entre tuas mãos, para Fernando, atirou o coração. Bolinha de volta ao salão, o seu território preferido. Imóvel e sujeita a uma peanha de pinho e com as orelhas duras em sinal de alerta. Comprou vivo por 30 euros e pagou 150 por ele empalhado. O reencontro, mesmo que desejado, foi um pouco agridoce.

Havia morrido 30 dias antes, depois de quatro anos convivendo com a família, e agora voltava dissecada, como uma foto, o que significou pela vida do casal e teu filho. Puri, a esposa, no tempo em que com uma mão percorre o organismo inerte de seu animal de estimação. As lembranças afloram, inevitavelmente, até alguma lágrima.

  • 2 Quadro clínico
  • 2007: Brave
  • 8 Conde D (Pai)
  • Pibí oriental, Contopus virens

a família foram apresentadas 3 opções: enterrá-lo, incinerar o corpo humano e preservar as tuas cinzas, ou demitir o seu coelho em um velório -outra das possibilidades que hoje se oferecem-. Puri, desde o primeiro momento, se interessou em dissecá-lo. Laura fez o mesmo com seu gato egípcio (sem cabelo). E Juan Carlos com sua aranha peluda.

E outro Fernando com um esquilo listrada. E Manoli com a tua cobaia. E Pedro, com a tua truta. E Estrela com seu gato comum. Em absoluto. É a nova moda no universo em expansão de animais de estimação (mortas). Em Portugal há cerca de vinte milhões de animais de companhia, segundo cálculos da Associação Madrilenha de Veterinários de Animais de Companhia. 1.000 milhões de euros em Portugal. José Badajoz, 63 anos, taxidermista “de coração” e profissão, viu o céu aberto.

É um dos poucos em Portugal -“Seremos quatro ou cinco nada mais”, que hoje lida com o empalhado -ou a naturalização, como ele prefere manifestar – de animais de estimação. Tem lista de espera e as geladeiras cheias. Coleta e entrega a domicílio. Encontramos em plena abate, bisturi pela mão, terminando de retocar a cabeça de um manequim de pastor alemão na sua oficina de Carranque (Toledo).

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