A primeira justificativa pela qual as forças populistas fazem uso-se com profusão as mídias sociais e os canais de mensagens é que essas encerraram com a “intermediação” dos meios de intercomunicação usuais. É expressar, sem demora, as referências podem aparecer diretamente ao público, sem jornalistas do meio; o que permite muito mais margem de manobra para a manipulação de conteúdos ou para a fabricação de fake news.
O professor e pesquisador da UV Guilherme Lopez, especialista em comunicação digital, acrescenta que “encontramos incalculáveis problemas: por um lado, a origem das dicas é indeterminado muitas vezes, ou diretamente está fraudulento”. E indica que estas dicas lhe chegam ao público, ademais, “a partir de intermediários de segurança (amigos, colegas de trabalho, familiares) que normalmente assim como têm sido enganados e são os difusores de dicas falsas”. Vejamos um agradável modelo dessa manipulação.
Mas, como se estrutura esse exercício de manipulação de conteúdos ou de fabricação de fake news? Miquel Ramos aponta que o mais nocivo são os blogs com aparência de meio de intercomunicação “que são, na verdade, laboratórios do ódio que se dedicam a fabricar dicas, várias vezes falsas, que reforçam preconceitos ou estereótipos.
Sobre todo retornado pras pessoas migrantes, muçulmanas, feministas ou de esquerda. “Se releemos os onze princípios da propaganda de Joseph Goebbels encontraremos algumas respostas pra como você está utilizando a extrema-direita hoje em dia as redes, e como o instrumento ideal”. Outras opções são gerar conteúdos irreais com aparência de realidade.
Este anúncio de publicidade da campanha de VOX 2015 é um agradável exemplo. A essa probabilidade, soma-se que com um excelente, e às vezes perverso, emprego das plataformas digitais é possível segmentar quase individualmente para que pessoas queremos fazer entrar as mensagens. Os “algoritmos” permitem selecionar as pessoas por milhões de variáveis e determinar a cada uma delas que desejamos, que consomem, tal no campo empresarial como no informativo.
- Fodor, J. A. (2000), The Mind Doesn’t Work That Way”, Cambridge, MA: MIT Press
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Em teu livro Dez razões para tuas mídias sociais, imediatamente, do guru Jaron Lanier, explica com detalhes: “as mídias sociais estão minando a verdade”, declara, com uma infinidade de exemplos que, literalmente, assombrado. Por não ter “filtros” dos meios de comunicação usuais, ninguém controla a manipulação. Na sua campanha eleitoral, Bolsonaro determinou imagens pra 110 centenas de pessoas por intermédio do Whatsapp.
Um estudo de 100.000 imagens compartilhadas por esta plataforma no Brasil mostra que mais da metade continha dicas enganosas ou totalmente falsa. Após a vitória presidencial de Donald Trump, soube-se que o dono do Facebook, Mark Zuckerberg, tinha discernimento de carregar os detalhes de milhões de norte-americanos tinham sido comercializados pra consultoria política Cambridge Analytica.
Estes detalhes serviram pra lançar uma campanha agressiva nesta mídia social em prol de Trump, com a multidão de “fake news”. Guilherme Lopez aponta que há dois fatores que contribuem para a difusão das fake news e a bacana insistência do público para creérselas. A balela circula com rapidez nas mídias sociais, e além do mais é descomplicado fabricá-la e divulgá-las.
Os especialistas alertam que, em determinado momento, os governos precisam tomar em sério esta realidade que pode prejudicar a saúde das democracias. O Brexit, a título de exemplo, é um fantástico exemplo de que forma a divulgação de mentiras colaborou decisivamente para mergulhar toda uma potência como a Inglaterra pela inconsistência.